sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Próximo Trabalho de Campo...

Justificativa:
Dentre os conteúdos priorizados no currículo oficial do Estado de São Paulo para o 1º ano do Ensino Médio na disciplina de Geografia encontramos, no volume dois, assuntos relacionados as relações entre o homem e a natureza com ênfase na litosfera, seus eventos e situações de risco que esses eventos trazem para o ser humano.
De acordo com o caderno do professor: “ a Geografia escolar contemporânea, mais do que descrever fenômenos da natureza, deve mergulhar na compreensão profunda de seus mecanismos e avaliar o quanto dessa compreensão termina sendo incorporada na própria lógica da construção dos espaços humanos.” Partindo do pressuposto que a escola é o lugar onde é o saber é disseminado por meio da ação educadora é que propomos uma reflexão mais profunda da natureza em especial da litosfera, de modo a compreendê-la para atuarmos de forma mais consciente.
A compreensão do tempo como agente de transformação das estruturas terrestres é uma das abordagens deste conteúdo que possibilita uma diferenciação entre o tempo longo e o tempo curto da natureza. È nesta direção em que apresentamos o seguinte projeto para que os alunos do  Primeiro ano do Ensino Médio da EE Cleofano Mota possam compreender através da observação in loco as transformações ocorridas na estrutura terrestre nos tempos longos e curtos da natureza com a visita ao Memorial do Rio Tietê, ao Parque da Rocha Montonné, Parque do Varvito em Itu-Sp, e ao Zoológico de Sorocaba.
Os rios aparecem como modeladores do relevo e estão ligados ao surgimento de inúmeros núcleos urbanos um destes exemplos é a cidades de Salto que nasceu ao longo do Rio Tietê, que devido a estrutura geológica do relevo apresenta inúmeras quedas d’água ao longo do seu percurso, uma delas dá origem ao nome da cidade, segundo o site da prefeitura da Estância Turística de Salto:
“Formada entre 65 e 30 milhões de anos, a cachoeira do complexo é a maior queda d’água no leito do rio Tietê. Batizada pelos índios guaianazes de Ytu-Guaçu, que em português significa Salto Grande, a cachoeira deu origem ao nome da cidade. No seu entorno, reúne um conjunto de atrativos como o Memorial do Rio Tietê, a Ponte Pênsil, o Mirante, a antiga Brasital, o Caminho das Esculturas, o Jardim e a Ilha dos Amores e a Concha Acústica.
Memorial do Rio Tietê, um completo museu sobre o rio, ocupa o prédio onde até o início dos anos 70 funcionava o Restaurante do Salto. Em uma ampla parede de vidro com 18 metros de extensão, o mapa do Tietê é reproduzido, da nascente à foz. Além disso, os vidros permitem uma visão privilegiada da cachoeira e da mata ciliar ao entorno. (http://www.salto.sp.gov.br/?io=7w9aMXJqhboYh8IIH2WPtJwd&s=FeHfnq6jQH4ELkDSXcb0Xh1P, acesso em 01/10/2014)
Vale ressaltar que devido as inúmeras alterações climáticas a cidades de Salto assim como outras cidades do Estado de São Paulo passam por uma crise no fornecimento de água o que poderá ser observado com a baixa do nível do rio Tietê.
Os movimentos das estruturas terrestre poderão ser melhor compreendidos pelos alunos através da visitação ao Parque da Rocha Moutonné, O afloramento de rocha Moutonné situado no município de Salto é o único exemplar conhecido na Bacia do Paraná e foi gerado sobre uma formação de granito pela grande glaciação que ocorreu no hemisfério sul durante a Era Paleozóica, entre 270 e 350 milhões de anos atrás, ainda segundo o site da Prefeitura da Estância Turistica de Salto:
A Rocha Moutonnée é um granito róseo de idade estimada, cientificamente, em 500 milhões de anos. O nome Moutonnée é internacionalmente atribuído ao tipo de rocha que possui formato arredondado, lembrando um carneiro deitado (mouton no francês, significa carneiro; moutonnée: acarneirada). As arranhaduras e estrias, produzidas durante a glaciação na era paleozóica (há 270 milhões de anos), são visíveis em sua superfície, comprovando este fenômeno da natureza e preservando seu valor geo-histórico. O Parque Rocha Moutonnée, com 43.338 metros quadrados de área, é o primeiro parque ecológico e geo-histórico do continente, e conta com completa estrutura para o estudo e para o lazer. Foi tombado em 1990 pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Artístico do Estado de São Paulo)

No Parque do Varvito os alunos poderão compreender a formação das rochas sedimentares através da observação das camadas de sedimentos ao longo do tempo.
Varvito é o nome utilizado pelos geólogos para denominar um tipo de rocha sedimentar única, formada pela sucessão repetitiva de lâminas ou camadas, cada uma delas depositada durante o intervalo de um ano.
O varvito de Itu é a mais importante exposição conhecida desse tipo de rocha na América do Sul.
Em termos geológicos, o varvito faz parte de um pacote de rochas sedimentares que contêm evidências de uma extensa idade glacial, há 280 milhões de anos, quando um enorme manto ou lençol de gelo cobriu a região sudeste da América do Sul. (http://www.itu.com.br/hotsite/default.asp?id=65, acesso em 01/10/2014)

Objetivo:

Construir um olhar e apreender a lógica dos fenômenos naturais na superfície terrestre, através da observação in loco de estruturas rochosas que guardam evidencias geológicas de eras passadas.

Objetivos específicos:
  • ·         Construir e aplicar conceitos trabalhados pela Geografia, originários da Geofísica e da Geologia, que permitem uma apreensão estrutural da crosta terrestre e de sua dinâmica.
  • ·         Desenvolver a capacidade de observação, de registro de informação, exposição de ideias e troca de experiências e conhecimentos;
  • ·         Conhecer a história do Rio Tietê, a importância deste rio para a população e as consequências do mau uso deste recurso natural pelo ser humano.
  • ·         Identificar geograficamente a localização dos parques visitados com o apoio de objetos cartográficos.;
  • ·         Conhecer e observar os diferentes tipos de vegetação, relevo, clima e espécies animais presentes neste território;
  • ·         Sensibilizar os educandos, quanto a importância de preservação do meio ambiente para a sobrevivência dos seres vivos.


Público-alvo:
Alunos do 1º ano do Ensino Médio  da EE. Cleofano Mota

Metodologia:
  • Levantamento prévio do conhecimento dos alunos;
  • Aulas expositivas e dialogadas, leituras de textos sobre a litosfera e seus eventos, eras geológicas, os tipos de rochas, e a ação dos seres humanos.
  • Pesquisa teórica e uso de objetos digitais educacionais
  • Pesquisa de campo.
  • Produção de relatório.
  • Mostra fotográfica com a confecção de um painel de fotos do trabalho de campo, que será exposto na escola.


Local e data:
Estância Turística de Salto – Memorial do Rio Tietê, Parque da Rocha Moutounné e Itu – Parque do Varvito
Data: 19 de novembro de 2014
Saída : 18/11/2014 ás 23:oo hs
Retorno : 19/11/2014 ás 24:00 hs

Recursos humanos e materiais:

Multimídia,Sala de informática, Material para pesquisa teórica, Caderno do aluno de Geografia volume 2, Ônibus e lanche para a visita, máquina fotográfica. Monitor disponibilizado pela Prefeitura da Estância turística de Salto.






Usina Hidrelétrica Capivara

Justificativa:
A história da humanidade está intimamente relacionada ao uso e as fontes de energia. Sabemos que a energia nos fornece luz e calor, nos permite movimentar e possibilita que nossas máquinas funcionem, assim entender sobre as matrizes energéticas nos leva a entender sobre o ser humano seus hábitos, costumes, estilo de vida e alterações no meio ambiente.
 Em nosso município temos a maior usina em geração de energia Hidrelétrica do rio Paranapanema, no entanto está produção veio associada a inúmeros impactos ambientais. É preciso subsidiar o conhecimento dos alunos não só com a teoria mas, também com visitas práticas para que estes se posicionem criticamente sobre a questão energética brasileira partindo da experiência local.

Objetivo:

Problematizar a questão energética, estabelecendo relações entre dados e informações geográficas, tendo como ponto de partida a Usina Hidrelétrica Capivara.

Objetivos específicos:
·         Desenvolver a capacidade de observação, de registro de informação, exposição de ideias e troca de experiências e conhecimentos;
·         Conhecer a o funcionamento de uma Usina Hidrelétrica e a geração de energia;
·         Identificar geograficamente a localização da Usina;
·         Problematizar a matriz energética e os impactos ambientais gerados por ela.
·         Sensibilizar os educandos, quanto a importância de preservação do meio ambiente para a sobrevivência dos seres vivos.

Público-alvo:
Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental A e B

Metodologia:
Levantamento prévio do conhecimento dos alunos;
Aulas expositivas e dialogadas, leituras de textos sobre as matrizes energéticas;
Pesquisa teóricas
Pesquisa de campo e produção de relatório.

Local e data:
Usina Hidrelétrica Capivara de Taciba, dia 02 de junho de 2014.
Saída: 07:00hs
Retorno: 12:00hs

Recursos humanos e materiais:


Multimídia, Material para pesquisa teórica, Caderno do aluno de Geografia volume 2, Ônibus e lanche para a visita, máquina fotográfica.




Visita ao Parque Estadual Morro do Diabo

Justificativa:
Noticias sobre a questão ambiental vinculam diariamente nos mais variados veículos de informação, principalmente ao longo dos últimos anos com o avanço da industrialização e a instauração de uma sociedade cada vez mais consumista. Os recursos naturais parecem estar cada vez mais limitados e degradados. Se o ser humano não voltar o seu olhar para a natureza o futuro das próximas gerações estará comprometido. Sendo a escola um lugar de formação do cidadão, ela precisa propiciar momentos de reflexão sobre as questões ambientais como: o processo de degradação do patrimônio ambiental brasileiro (causas e consequências), as praticas preservacionistas e noções de sustentabilidade para que o aluno se sinta parte da sociedade e reflita sobre sua intervenção sobre o meio ambiente.
Dessa forma, durante este ano letivo, os alunos do 7º ano A da EE Cleofano Mota por meio de várias práticas refletir sobre os problemas ambientais nas diferentes escalas ora abordando problemas em escala local ora refletindo sobre a situação em escalas nacionais e globais. No entanto sabemos que o tema deve estar vinculado a vivencia do aluno e suas experiências o ajudam a dar sentido ao conteúdo abordado em sala de aula, dessa forma entendemos que nada melhor que consolidar a aprendizagem do aluno por meio de um trabalho de campo, onde os alunos poderão visualizar concretamente todo o conteúdo abordado.
Propomos então para o aprofundamento dos conteúdos abordados uma visita ao Parque estadual Morro do Diabo. O Parque Estadual Morro do Diabo foi criado em 1941 como uma reserva, tornando-se parque apenas em 1986, com o objetivo de preservar uma das últimas áreas de floresta de planalto do país. É uma das áreas núcleos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Brasileira.
A unidade abriga uma das quatro áreas de proteção com mais de 10.000 hectares de Floresta Tropical Estacional Semidecidual, que originalmente cobria parte dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
O bom estado de conservação de sua área de quase 34.000 hectares de Mata Atlântica de Interior permite a ocorrência de importantes espécies de fauna, inclusive algumas ameaçadas de extinção, como anta, queixada, bugio, puma e onça-pintada, além de uma das espécies de primata mais ameaçada do mundo, o mico-leão-preto, que encontra no Parque refúgio para a sua maior população livre. Estima-se que no Parque haja cerca de 1.200 indivíduos dessa espécie. Com relação à flora, o Parque abriga a maior reserva peroba-rosa, espécie importante para trabalhos de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas.

Objetivo:

Compreender a dinâmica das grandes paisagens naturais brasileiras com o enfoque para o Bioma da Mata Atlântica, caracterizando as paisagens considerando os impactos oriundos das diferentes formas de intervenção humana.

Objetivos específicos:
ü  Desenvolver a capacidade de observação, de registro de informação, exposição de ideias e troca de experiências e conhecimentos;
ü  Conhecer a história do Parque Estadual do Morro do Diabo;
ü  Identificar geograficamente a localização do parque;
ü  Conhecer e observar os diferentes tipos de vegetação, relevo, clima e espécies animais presentes neste território;
ü  Sensibilizar os educandos, quanto a importância de preservação do meio ambiente para a sobrevivência dos seres vivos.

Público-alvo:
Alunos do 7º ano do Ensino Fundamental A

Metodologia:
ü  Levantamento prévio do conhecimento dos alunos;
ü  Aulas expositivas e dialogadas, leituras de textos sobre os biomas terrestres;
ü  Pesquisa teórica e apresentação de seminários;
ü  Pesquisa de campo e produção de relatório.

Local e data:
Teodoro Sampaio, dia 21 de agosto de 2014. Saída prevista às 06:00 horas com retorno previsto para às 17:00 horas

Recursos humanos e materiais:


Multimídia, Material para pesquisa teórica, Caderno do aluno de Geografia volume 3, Ônibus e lanche para a visita, máquina fotográfica.

Visita ao Planetário

JUSTIFICATIVA:

O céu... embora tão distante de nós sempre foi um motivo de curiosidade e admiração.A história nos mostra que desde os tempos mais remotos, 3.000 AC, os fenômenos celestes já influenciavam a vida na Terra.
Questões como: O que é o Universo? Como teve origem? Qual o seu fim? Como surgiu a vida? Quantos planetas habitados existem e como é a vida nesses mundos? São comuns entre os jovens e adolescentes  o astrônomo Luiz Nicolaci da Costa considera que “estudar os astros é importante porque nos permite saber mais sobre nós mesmos e entender de onde viemos. Ele diz que a astronomia "procura entender a origem do Universo, das estrelas, dos planetas e da vida".
A escola, espaço do aprender, onde o conhecimento acumulado ao longo da história é partilhado igualmente a todos, deve favorecer por meio de diversas didáticas a ampliação do conhecimento de mundo dos alunos, neste contexto o ensino de astronomia se faz fundamental pois nos remete a base de nossas origens. Renato Las Casas acredita que a astronomia é uma ótima maneira de introduzir as pessoas à ciência, indispensável para o exercício da cidadania hoje. "Considero a astronomia a melhor porta de entrada para a ciência, seja para crianças ou adultos. E o mundo agora tomou rumos de forma que saber ciência é importantíssimo. Não apenas porque gera dinheiro - os países que têm conhecimento científico produzem aquilo que o mundo quer comprar hoje - mas, mais importante que isso, é necessário que se saiba um mínimo de ciência para exercer a cidadania.
Como não há laboratórios para se aprender Astronomia, essa temática é sempre ensinada através de montagens de modelos ou através de vídeos porém estes são de difícil compreensão para os alunos do Ensino fundamental principalmente para os menores. Estar em um planetário e poder vivenciar os acontecimentos celestes como é demonstrado lá, com certeza faz com que os alunos se maravilhem com a beleza do funcionamento do Universo podendo também entender melhor a importância desse conhecimento.

OBJETIVOS:

·                    Ampliar a visão dos alunos sobre Astronomia;
·                    Reconhecer os planetas e demais constituintes do Universo;
·                    Preparar os alunos pra participarem da OBA e a MOBFOG
·                   Proporcionar momentos de aprendizado e socialização, interação e lazer


CONTEÚDOS ABORDADOS:
·                    Formação e composição do Universo,
·                    Galáxias, Nebulosas,
·                    Estrelas, o Sol,
·                     A Terra e sua diversidade de vida,
·                     Movimento aparente dos astros na esfera celeste e as hipóteses Geocêntrica e Heliocêntrica,
·                    Instrumentos de observação astronômica,
·                    Os Planetas do Sistema Solar, busca por vida fora da Terra,
·                    Unidades de medidas astronômicas.



PÚBLICO-ALVO:

Alunos do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental

LOCAL DA VISITAÇÃO:

PLANETÁRIO “Dr.Odorico Nilo Menin Filho” localizado na cidade da Criança de  Presidente Prudente

DATA DA VISITA:

7º ano B e C, dia 15 de abril de 2014
6º ano A e 7º ano A, dia 22 de abril de 2014

HORÁRIOS:
Saída : 08h00   Retorno previsto para às 12h00



PROFESSORES RESPONSÁVEIS:

Andreá Rado Rondini

Fábia Marini da Silva