quinta-feira, 27 de novembro de 2014
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Próximo Trabalho de Campo...
Justificativa:
Dentre os conteúdos
priorizados no currículo oficial do Estado de São Paulo para o 1º ano do Ensino
Médio na disciplina de Geografia encontramos, no volume dois, assuntos
relacionados as relações entre o homem e a natureza com ênfase na litosfera,
seus eventos e situações de risco que esses eventos trazem para o ser humano.
De acordo com o
caderno do professor: “ a Geografia
escolar contemporânea, mais do que descrever fenômenos da natureza, deve
mergulhar na compreensão profunda de seus mecanismos e avaliar o quanto dessa
compreensão termina sendo incorporada na própria lógica da construção dos
espaços humanos.” Partindo do pressuposto que a escola é o lugar onde é o saber é disseminado por meio da
ação educadora é que propomos uma reflexão mais profunda da natureza em
especial da litosfera, de modo a compreendê-la para atuarmos de forma mais
consciente.
A compreensão do
tempo como agente de transformação das estruturas terrestres é uma das
abordagens deste conteúdo que possibilita uma diferenciação entre o tempo longo
e o tempo curto da natureza. È nesta direção em que apresentamos o seguinte
projeto para que os alunos do Primeiro
ano do Ensino Médio da EE Cleofano Mota possam compreender através da
observação in loco as transformações ocorridas na estrutura terrestre nos
tempos longos e curtos da natureza com a visita ao Memorial do Rio Tietê, ao
Parque da Rocha Montonné, Parque do Varvito em Itu-Sp, e ao Zoológico de
Sorocaba.
Os rios aparecem como
modeladores do relevo e estão ligados ao surgimento de inúmeros núcleos urbanos
um destes exemplos é a cidades de Salto que nasceu ao longo do Rio Tietê, que
devido a estrutura geológica do relevo apresenta inúmeras quedas d’água ao
longo do seu percurso, uma delas dá
origem ao nome da cidade, segundo o site da prefeitura da Estância Turística de
Salto:
“Formada
entre 65 e 30 milhões de anos, a cachoeira do complexo é a maior queda d’água
no leito do rio Tietê. Batizada pelos índios guaianazes de Ytu-Guaçu, que em
português significa Salto Grande, a cachoeira deu origem ao nome da cidade. No
seu entorno, reúne um conjunto de atrativos como o Memorial do Rio Tietê, a
Ponte Pênsil, o Mirante, a antiga Brasital, o Caminho das Esculturas, o Jardim
e a Ilha dos Amores e a Concha Acústica.
O Memorial
do Rio Tietê, um completo museu sobre o rio, ocupa o prédio onde até o
início dos anos 70 funcionava o Restaurante do Salto. Em uma ampla parede de
vidro com 18 metros de extensão, o mapa do Tietê é reproduzido, da nascente à
foz. Além disso, os vidros permitem uma visão privilegiada da cachoeira e da
mata ciliar ao entorno. (http://www.salto.sp.gov.br/?io=7w9aMXJqhboYh8IIH2WPtJwd&s=FeHfnq6jQH4ELkDSXcb0Xh1P,
acesso em 01/10/2014)
Vale ressaltar que
devido as inúmeras alterações climáticas a cidades de Salto assim como outras
cidades do Estado de São Paulo passam por uma crise no fornecimento de água o
que poderá ser observado com a baixa do nível do rio Tietê.
Os movimentos das
estruturas terrestre poderão ser melhor compreendidos pelos alunos através da visitação
ao Parque da Rocha Moutonné, O afloramento de rocha Moutonné
situado no município de Salto é o único exemplar
conhecido na Bacia do Paraná e foi gerado sobre
uma formação de granito pela grande glaciação que ocorreu no
hemisfério sul durante a Era Paleozóica, entre 270 e 350
milhões de anos atrás, ainda segundo o site da Prefeitura da Estância Turistica
de Salto:
A Rocha
Moutonnée é um granito róseo de idade estimada, cientificamente, em 500 milhões
de anos. O nome Moutonnée é internacionalmente atribuído ao tipo de rocha que
possui formato arredondado, lembrando um carneiro deitado (mouton no francês,
significa carneiro; moutonnée: acarneirada). As arranhaduras e estrias,
produzidas durante a glaciação na era paleozóica (há 270 milhões de anos), são
visíveis em sua superfície, comprovando este fenômeno da natureza e preservando
seu valor geo-histórico. O Parque Rocha Moutonnée, com 43.338 metros quadrados
de área, é o primeiro parque ecológico e geo-histórico do continente, e conta
com completa estrutura para o estudo e para o lazer. Foi tombado em 1990 pelo
CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Artístico
do Estado de São Paulo)
(http://www.salto.sp.gov.br/?io=6JJYqtOgnw%2F0Y4PdrVsw%2BuK%2F&s=6nDQ2yR%2FhI7RutuWqrxPDn5J,
acesso em 01/10/2014)
No Parque do Varvito
os alunos poderão compreender a formação das rochas sedimentares através da
observação das camadas de sedimentos ao longo do tempo.
Varvito é o nome utilizado pelos
geólogos para denominar um tipo de rocha sedimentar única, formada pela
sucessão repetitiva de lâminas ou camadas, cada uma delas depositada durante o
intervalo de um ano.
O varvito de Itu é a mais importante
exposição conhecida desse tipo de rocha na América do Sul.
Em termos geológicos, o varvito faz
parte de um pacote de rochas sedimentares que contêm evidências de uma extensa
idade glacial, há 280 milhões de anos, quando um enorme manto ou lençol de gelo
cobriu a região sudeste da América do Sul. (http://www.itu.com.br/hotsite/default.asp?id=65, acesso em 01/10/2014)
Objetivo:
Construir um olhar e
apreender a lógica dos fenômenos naturais na superfície terrestre, através da
observação in loco de estruturas rochosas que guardam evidencias geológicas de
eras passadas.
Objetivos
específicos:
- · Construir e aplicar conceitos trabalhados pela Geografia, originários da Geofísica e da Geologia, que permitem uma apreensão estrutural da crosta terrestre e de sua dinâmica.
- · Desenvolver a capacidade de observação, de registro de informação, exposição de ideias e troca de experiências e conhecimentos;
- · Conhecer a história do Rio Tietê, a importância deste rio para a população e as consequências do mau uso deste recurso natural pelo ser humano.
- · Identificar geograficamente a localização dos parques visitados com o apoio de objetos cartográficos.;
- · Conhecer e observar os diferentes tipos de vegetação, relevo, clima e espécies animais presentes neste território;
- · Sensibilizar os educandos, quanto a importância de preservação do meio ambiente para a sobrevivência dos seres vivos.
Público-alvo:
Alunos do 1º ano do
Ensino Médio da EE. Cleofano Mota
Metodologia:
- Levantamento prévio do conhecimento dos alunos;
- Aulas expositivas e dialogadas, leituras de textos sobre a litosfera e seus eventos, eras geológicas, os tipos de rochas, e a ação dos seres humanos.
- Pesquisa teórica e uso de objetos digitais educacionais
- Pesquisa de campo.
- Produção de relatório.
- Mostra fotográfica com a confecção de um painel de fotos do trabalho de campo, que será exposto na escola.
Local e
data:
Estância Turística de
Salto – Memorial do Rio Tietê, Parque da Rocha Moutounné e Itu – Parque do
Varvito
Data: 19 de novembro
de 2014
Saída : 18/11/2014 ás
23:oo hs
Retorno : 19/11/2014
ás 24:00 hs
Recursos
humanos e materiais:
Usina Hidrelétrica Capivara
Justificativa:
A
história da humanidade está intimamente relacionada ao uso e as fontes de
energia. Sabemos que a energia nos fornece luz e calor, nos permite movimentar
e possibilita que nossas máquinas funcionem, assim entender sobre as matrizes
energéticas nos leva a entender sobre o ser humano seus hábitos, costumes,
estilo de vida e alterações no meio ambiente.
Em nosso município temos a maior usina em
geração de energia Hidrelétrica do rio Paranapanema, no entanto está produção
veio associada a inúmeros impactos ambientais. É preciso subsidiar o
conhecimento dos alunos não só com a teoria mas, também com visitas práticas
para que estes se posicionem criticamente sobre a questão energética brasileira
partindo da experiência local.
Objetivo:
Problematizar
a questão energética, estabelecendo relações entre dados e informações
geográficas, tendo como ponto de partida a Usina Hidrelétrica Capivara.
Objetivos específicos:
·
Desenvolver a capacidade de observação, de
registro de informação, exposição de ideias e troca de experiências e
conhecimentos;
·
Conhecer a o funcionamento de uma Usina
Hidrelétrica e a geração de energia;
·
Identificar geograficamente a localização da
Usina;
·
Problematizar a matriz energética e os
impactos ambientais gerados por ela.
·
Sensibilizar os educandos, quanto a
importância de preservação do meio ambiente para a sobrevivência dos seres
vivos.
Público-alvo:
Alunos
do 8º ano do Ensino Fundamental A e B
Metodologia:
Levantamento
prévio do conhecimento dos alunos;
Aulas
expositivas e dialogadas, leituras de textos sobre as matrizes energéticas;
Pesquisa
teóricas
Pesquisa
de campo e produção de relatório.
Local e data:
Usina
Hidrelétrica Capivara de Taciba, dia 02 de junho de 2014.
Saída:
07:00hs
Retorno:
12:00hs
Recursos humanos e materiais:
Multimídia,
Material para pesquisa teórica, Caderno do aluno de Geografia volume 2, Ônibus
e lanche para a visita, máquina fotográfica.
Visita ao Parque Estadual Morro do Diabo
Justificativa:
Noticias sobre a questão ambiental vinculam diariamente
nos mais variados veículos de informação, principalmente ao longo dos últimos
anos com o avanço da industrialização e a instauração de uma sociedade cada vez
mais consumista. Os recursos naturais parecem estar cada vez mais limitados e
degradados. Se o ser humano não voltar o seu olhar para a natureza o futuro das
próximas gerações estará comprometido. Sendo a escola um lugar de formação do
cidadão, ela precisa propiciar momentos de reflexão sobre as questões
ambientais como: o processo de degradação do patrimônio ambiental brasileiro
(causas e consequências), as praticas preservacionistas e noções de
sustentabilidade para que o aluno se sinta parte da sociedade e reflita sobre
sua intervenção sobre o meio ambiente.
Dessa forma, durante este ano letivo, os alunos do 7º ano
A da EE Cleofano Mota por meio de várias práticas refletir sobre os problemas
ambientais nas diferentes escalas ora abordando problemas em escala local ora
refletindo sobre a situação em escalas nacionais e globais. No entanto sabemos
que o tema deve estar vinculado a vivencia do aluno e suas experiências o
ajudam a dar sentido ao conteúdo abordado em sala de aula, dessa forma
entendemos que nada melhor que consolidar a aprendizagem do aluno por meio de
um trabalho de campo, onde os alunos poderão visualizar concretamente todo o
conteúdo abordado.
Propomos então para o aprofundamento dos conteúdos
abordados uma visita ao Parque estadual Morro do Diabo. O Parque Estadual Morro
do Diabo foi criado em 1941 como uma reserva, tornando-se parque apenas em
1986, com o objetivo de preservar uma das últimas áreas de floresta de planalto
do país. É uma das áreas núcleos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
Brasileira.
A unidade abriga uma das quatro áreas de proteção com
mais de 10.000 hectares de Floresta Tropical Estacional Semidecidual, que
originalmente cobria parte dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São
Paulo e Paraná.
O bom estado de conservação de sua área de quase 34.000
hectares de Mata Atlântica de Interior permite a ocorrência de importantes
espécies de fauna, inclusive algumas ameaçadas de extinção, como anta,
queixada, bugio, puma e onça-pintada, além de uma das espécies de primata mais
ameaçada do mundo, o mico-leão-preto, que encontra no Parque refúgio para a sua
maior população livre. Estima-se que no Parque haja cerca de 1.200 indivíduos
dessa espécie. Com relação à flora, o Parque abriga a maior reserva
peroba-rosa, espécie importante para trabalhos de reflorestamento e recuperação
de áreas degradadas.
Objetivo:
Compreender a dinâmica das grandes paisagens naturais
brasileiras com o enfoque para o Bioma da Mata Atlântica, caracterizando as
paisagens considerando os impactos oriundos das diferentes formas de
intervenção humana.
Objetivos
específicos:
ü Desenvolver
a capacidade de observação, de registro de informação, exposição de ideias e
troca de experiências e conhecimentos;
ü Conhecer
a história do Parque Estadual do Morro do Diabo;
ü Identificar
geograficamente a localização do parque;
ü Conhecer
e observar os diferentes tipos de vegetação, relevo, clima e espécies animais
presentes neste território;
ü Sensibilizar
os educandos, quanto a importância de preservação do meio ambiente para a
sobrevivência dos seres vivos.
Público-alvo:
Alunos do 7º ano do Ensino Fundamental A
Metodologia:
ü Levantamento
prévio do conhecimento dos alunos;
ü Aulas
expositivas e dialogadas, leituras de textos sobre os biomas terrestres;
ü Pesquisa
teórica e apresentação de seminários;
ü Pesquisa
de campo e produção de relatório.
Local
e data:
Teodoro Sampaio, dia 21 de agosto de 2014. Saída prevista
às 06:00 horas com retorno previsto para às 17:00 horas
Recursos
humanos e materiais:
Multimídia, Material para pesquisa teórica, Caderno do
aluno de Geografia volume 3, Ônibus e lanche para a visita, máquina fotográfica.
Visita ao Planetário
JUSTIFICATIVA:
O céu...
embora tão distante de nós sempre foi um motivo de curiosidade e admiração.A
história nos mostra que desde os tempos mais remotos, 3.000 AC, os fenômenos
celestes já influenciavam a vida na Terra.
Questões
como: O que é o Universo? Como teve origem? Qual o seu fim? Como surgiu a vida?
Quantos planetas habitados existem e como é a vida nesses mundos? São comuns
entre os jovens e adolescentes o
astrônomo Luiz Nicolaci da Costa considera que “estudar os astros é importante porque nos permite saber mais sobre nós
mesmos e entender de onde viemos. Ele diz que a astronomia "procura
entender a origem do Universo, das estrelas, dos planetas e da vida".
A escola,
espaço do aprender, onde o conhecimento acumulado ao longo da história é
partilhado igualmente a todos, deve favorecer por meio de diversas didáticas a
ampliação do conhecimento de mundo dos alunos, neste contexto o ensino de
astronomia se faz fundamental pois nos remete a base de nossas origens. Renato
Las Casas acredita que a astronomia é uma ótima maneira de introduzir as
pessoas à ciência, indispensável para o exercício da cidadania hoje. "Considero a astronomia a melhor porta
de entrada para a ciência, seja para crianças ou adultos. E o mundo agora tomou
rumos de forma que saber ciência é importantíssimo. Não apenas porque gera
dinheiro - os países que têm conhecimento científico produzem aquilo que o
mundo quer comprar hoje - mas, mais importante que isso, é necessário que se
saiba um mínimo de ciência para exercer a cidadania.
Como não
há laboratórios para se aprender Astronomia, essa temática é sempre ensinada
através de montagens de modelos ou através de vídeos porém estes são de difícil
compreensão para os alunos do Ensino fundamental principalmente para os menores.
Estar em um planetário e poder vivenciar os acontecimentos celestes como é
demonstrado lá, com certeza faz com que os alunos se maravilhem com a beleza do
funcionamento do Universo podendo também entender melhor a importância desse
conhecimento.
OBJETIVOS:
·
Ampliar
a visão dos alunos sobre Astronomia;
·
Reconhecer
os planetas e demais constituintes do Universo;
·
Preparar
os alunos pra participarem da OBA e a MOBFOG
·
Proporcionar
momentos de aprendizado e socialização, interação e lazer
CONTEÚDOS ABORDADOS:
·
Formação
e composição do Universo,
·
Galáxias,
Nebulosas,
·
Estrelas,
o Sol,
·
A Terra e sua diversidade de vida,
·
Movimento aparente dos astros na esfera
celeste e as hipóteses Geocêntrica e Heliocêntrica,
·
Instrumentos
de observação astronômica,
·
Os
Planetas do Sistema Solar, busca por vida fora da Terra,
·
Unidades
de medidas astronômicas.
PÚBLICO-ALVO:
Alunos do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental
LOCAL DA VISITAÇÃO:
PLANETÁRIO “Dr.Odorico Nilo Menin Filho” localizado na
cidade da Criança de Presidente Prudente
DATA DA VISITA:
7º ano B e C, dia 15 de abril de 2014
6º ano A e 7º ano A, dia 22 de abril de 2014
HORÁRIOS:
Saída : 08h00
Retorno previsto para às 12h00
PROFESSORES
RESPONSÁVEIS:
Andreá Rado Rondini
Fábia
Marini da Silva
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